Tuesday, June 29, 2010

Recuperação em Risco

Os mercados continuam pessimistas sobre a recuperação mundial. S&P caiu 3,10% e o Ibovespa, 3,50%.  Dados da China vieram mais fracos que o esperado. O mesmo ocorreu com os dados de Confiança do Consumidor nos EUA. Sexta-feira será o dia mais crítico, quando saem os dados de criação de empregos nos EUA. Para piorar, o S&P 500 está próximo de um suporte muito importante, ao redor dos 1.040-1.050 pontos.

Wednesday, May 19, 2010

Visão sobre a crise

A TCW, gestora de fundos internacionais, soltou um relatório ontem dizendo que a crise européia só terá um fim com a efetiva reestruturação da dívida dos PIGS. Como os ajustes teriam de ser enormes e o Banco Central Europeu não permitiria uma saída por vias inflacionárias, a reestruturação parece ser mesmo a melhor saída. Resta saber como ficarão os bancos europeus numa situação dessas, já que eles são os grandes detentores da dívida destes países...

Friday, April 30, 2010

Bacen strikes again!

Com esta alta de 0,75% fica difícil não pensar que o Bacen/Meirelles tomaram uma decisão política na reunião anterior.

Tuesday, April 27, 2010

Europa de novo

O rebaixamento das dívidas da Grécia (para junk) e de Portugal pioraram o humor do mercado que já era ruim. Para piorar, o discurso de Bernanke sobre a insustentabilidade fiscal nos EUA também não ajudou.

Visão de Gringo sobre Brasil

Em um recente relatório da Wellington Management chamado "Emerging Markets 2010: The Search for Standouts" achei interessante a visão sobre o Brasil. Eles não esperam mudanças abruptas com o novo presidente (não importa quem vença) e a parte central da política econômica (metas de inflação, câmbio flutuante e superávit) será mantida, as diferenças em relação a Lula serão mais a nível micro. As maiores oportunidades são os investimentos em infra-estrutura (Copa e Jogos Olímpicos) e construção civil. Para que o mercado de bens de consumo continue crescendo é preciso investimentos em capacidade de produção e, por tabela, em infra-estrutura. O Brasil tem sido beneficiado por 3 fatores: estrutura macroeconômica mais estável, pragmatismo e continuidade política, além de altas taxas de crescimento e de retorno sobre o capital das empresas brasileiras.