Wednesday, July 26, 2006

Argucia Capital

Link para matéria do Valor Econômico com nova asset de ações Argucia Capital.
Macquaire

Macquarie combines hedges in a boutique
(From The Australian (Australia), provided by LexisNexis)
Publication: The Australian (Australia)
Robert Clow
Investment
MACQUARIE Bank has rebranded and simplified its hedge fund offering, grouping just over $1 billion in funds under the newly designated MQ Specialist Investment Management umbrella.
Consistent with the investment bank's freedom within limits strategy, and its strategy of attaching alternative investment management operations to its investment bank, Macquarie is trying to create an internally managed boutique hedge fund management firm.
It was important that the group had a boutique feel because Macquarie was aiming to create a group that was entrepreneurial and flexible in its investment strategies, but grounded with the bank's strong risk management and operations disciplines, said Cathy Kovacs, a division director in the equity markets group.
Macquarie is already one of the world's largest alternative asset managers through its infrastructure and property funds and it is increasingly venturing into private equity.
Building the bank's hedge fund offering and leveraging off its distribution and risk management strengths fits with Macquarie's broader plan. Ms Kovacs also acknowledged there had been client confusion over Macquarie's varied hedge fund brands. ''What we wanted was to combine the various hedge fund activities that we have been involved in,'' she said.
MQ will rank in the top five Australian hedge fund managers by assets under management.
The MQ funds are comprised of $602.5 million in funds which invest in a portfolio of other hedge funds (funds of funds), $327.3 million in single-strategy funds and $136.8 million in fund structured products.
MQ will offer a variety of different Australian, Asian and Japanese equity-based strategies as well as a global commodity futures fund and a multi-strategy fund which will group together a number of MQ's different hedge fund offerings.
Aside from their regional flavour, the funds' other distinguishing element will be their quantitative bias.
MQ's growth strategy will focus on attracting more offshore fund of funds money and more Australian superannuation fund money.
Despite producing two months of unimpressive performance, hedge funds globally attracted a record $US42 billion ($55.6 billion) in new investments over the past quarter, according to HFR.

Monday, July 24, 2006

Entrevista

Link para interessante entrevista com Robin Bowie da Dexion Capital.
Custódia

Matéria publicada na Gazeta Mercantil de 24 de Julho de 2006.

Estrangeiro puxa crescimento do setor de custódia de títulos

São Paulo, 24 de Julho de 2006 - Desde o final de 2002, os ativos "guardados" para o investidor externo saltaram 327%. A expansão e o desenvolvimento dos mercados de capitais e investimentos nos últimos anos têm sido acompanhados de perto pelo setor de prestação de serviços, como o de custódia qualificada de títulos e valores mobiliários. Desde o final de 2002, o total de ativos sob guarda em bancos mais que dobrou, passando de R$ 516,7 bilhões para R$ 1,319 trilhão em junho, segundo a Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid). A custódia para o cliente local, como fundos de pensão e gestores de recursos, ainda representa a maior parte do volume de títulos custodiados - cerca de 75% -, mas é o serviço para o mercado externo o que mais cresce. Com o interesse crescente pelo Brasil, a custódia para o investidor estrangeiro deu um salto de cerca de 327% em três anos e meio, com o total de ativos passando a R$ 337,6 bilhões em junho; no mesmo período, o aumento da custódia local cresceu 124,5%, a R$ 982,2 bilhões. Para Pedro Guerra, superintendente de custódia do Citibank, o crescimento da atividade no mercado local está muito associado à expansão do setor de investimentos, com o aumento do patrimônio tanto pela valorização dos preços dos ativos quanto pela entrada de recursos novos de fundos de pensão, gestores, entre outros. Nesse segmento, segundo Guerra, é mais difícil haver uma explosão de ativos, até porque os principais clientes já estão no mercado. "O conceito de custódia, que é a segregação da guarda e controladoria dos ativos, já está inserido entre os investidores locais", afirma. "O crescimento no mercado nacional é orgânico", reforça o superintendente executivo do departamento de ações e custódia do Bradesco, Cassiano Ricardo Scarpelli. Segundo ele, tende a acompanhar a indústria de investimentos, que continua em franca expansão, com o surgimento de novos produtos, como fundos de recebíveis e de private equity. O desafio internamente, segundo Scarpelli, é garimpar novos clientes dia-a-dia, roubando-os da concorrência. O Bradesco, por exemplo, conseguiu um salto de R$ 12 bilhões em ativos custodiados, com a conquista recente dos fundos exclusivos da Petrobras. O potencial maior de crescimento é na área de custódia internacional. "Esse é um mercado grande e pouco explorado, especialmente com o Brasil caminhando para o investment grade", afirma Guerra. O executivo conta que neste ano conquistou 620 novos clientes estrangeiros. Segundo ele, ainda são contas pequenas, de alguns milhares de reais, mas a tendência é de crescimento. Com a isenção, no início do ano, da alíquota de IR sobre os investimentos estrangeiros em títulos públicos federais foi zerada. Isso atraiu muitos investimentos ao País e fez as instituições se mexeram. O Itaú, por exemplo, anunciou em abril a criação de uma gerência de produtos internacionais para atender exclusivamente esse cliente, que investe no Brasil, via Resolução 2.689. "A avalanche de recursos, no médio prazo, virá do mercado externo", diz Scarpelli. Segundo ele, o Brasil disputa apenas 2% dos trilhões de dólares de patrimônio dos fundos internacionais que podem aplicam em países considerados mais arriscados. Mas, com o grau de investimento, esse percentual pode passar a 10%. O Brasil, acrescenta, está preparado para receber grandes volumes: tem regulamentação e infra-esturura.(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 1)(Alessandra Bellotto)

Mercado concentrado

24 de Julho de 2006 - Apesar do tamanho do setor de custódia - R$ 1,319 trilhão -, o mercado é bastante concentrado. O líder Itaú, um dos mais antigos players, detém participação de 22,79%, com a custódia de R$ 300,8 milhões em ativos; o Bradesco tem uma fatia de 16,85% (R$ 222,33 milhões) e o Citibank, 16,43% (R$ 216,90 milhões). Com margens apertadas e necessidade constante de investimentos em tecnologia, escala é a alma do negócio. Segundo o superintendente executivo de ações e custódia do Bradesco, Cassiano Ricardo Scarpelli, os grupos financeiros têm mais vantagens. "Com assets próprias, conseguem ganhos de processamento e sinergia." Em maio, o banco chegou à vice-liderança do setor, posição que era ocupada pelo Citibank. A diferença, no entanto, é relativamente pequena (R$ 5,5 bilhões). "O forte do Citi é a custódia para terceiros", diz o superintendente de custódia Pedro Guerra. Nessa área, o banco é o segundo no ranking, atrás do Itaú. Também, lidera a custódia para estrangeiros, serviço que marcou sua estréia nesse mercado em 1991. "A expertise internacional é a grande vantagem competitiva do Citi." O mercado é concentrado, mas nem por isso menos competitivo. "A custódia é uma importante alavanca de negócios", argumenta Scarpelli. Segundo ele, representa a oportunidade para oferecer outros serviços, como cobrança, operações estruturadas de caixa, serviço de controle para acionistas. Nos EUA, o Citi faz a gestão do portfólio para o cliente, com foco na performance dos investimentos, por exemplo. Desde 2003, o Bradesco investiu R$ 35 milhões em tecnologia. O orçamento do Citi para 2006 e 2007 é de da ordem de US$ 4 milhões.(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 1)

Tuesday, July 18, 2006

Santander

Entrevista com o Diretor de Estratégia da América Latina do Santander que saiu na Gazeta Mercantil de 18 de Julho.

"O juro pode baixar porque subiu na hora certa"

Santander (Espanha), 18 de Julho de 2006 - BC foi "valente", diz diretor do Grupo Santander; agora, vai na boa contramão do resto do mundo. O Brasil vem crescendo menos que América Latina que, por sua vez, cresce menos do que o mundo. Pode haver muitas respostas, nem sempre satisfatórias, para essa questão - da baixa taxa de investimentos ao ambiente de negócios e aos juros altos. Mas não adianta culpar o Banco Central por isso, afirma José Juan Ruiz, diretor de Estratégia para a América Latina do Grupo Santander. Ao contrário, o BC foi muito "valente" ao aumentar os juros quando a inflação recrudesceu e o dólar disparou na virada 2002/2003, quando o presidente Lula assumiu. Por tê-lo feito naquela época, o BC brasileiro "comprou credibilidade". Agora, é o único Banco Central do mundo que está baixando os juros, enquanto os outros caminham na direção contrária: Estados Unidos, Europa, Japão, para não falar em emergentes como a Turquia. Essa credibilidade, na opinião de Ruiz, permite ao BC brasileiro agir com independência também no câmbio - mesmo que o dólar "de equilíbrio" devesse estar em qualquer ponto entre R$ 2,20 e R$ 2,35.

Ruiz, 48, conhece bem o Brasil. Entrou por concurso no Ministério da Economia e ganhou espaço no governo de Felipe González (1982/1996), então líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), ao qual era filiado. Conheceu lá Francisco Luzón, com quem trabalha até hoje: diretor-geral para as Américas, Luzón (que foi presidente do Banco Exterior de Espanha, então estatal, e também passou pelo governo González) é seu chefe no Santander. Ruiz viveu, portanto, experiências que o tornam um bom conselheiro para políticos e economistas brasileiros. Fala com o senador Aloizio Mercadante (PT) e o ex-prefeito José Serra (PSDB), ambos candidatos ao governo de São Paulo e ambos oriundos da esquerda católica, como ele próprio. De sua passagem pelo governo, recolheu, entre outras, uma lição que repassa: os ganhos da social-democracia espanhola só se tornaram possíveis a partir da estabilidade macroeconômica, que zelosamente perseguiu e conquistou. Com José Luiz Zapatero, o PSOE voltou ao poder há dois anos e mantém políticas que produziram um crescimento ininterrupto: desde então, a Espanha cresce 3% ao ano (projeção de 3,3% para 2006), bem acima da média da Eurozona, 1,9%. A seguir, trechos da entrevista:

Gazeta Mercantil - O senhor diz que muitos mitos estão sendo derrubados. Por exemplo: não dá para crescer com inflação baixa, nem dá para crescer com superávit nas contas correntes e ou só com poupança interna. De fato, com superávits e acumulação de reservas, a América Latina vem crescendo nos últimos anos a taxas entre 4% e 5% ao ano, com inflação caindo da média de 11,9% (em 1997) para 5,8% em 2006. Mas isso não se aplica inteiramente ao Brasil: a inflação é cadente, baixando a menos de 4,5% ao ano, mas o crescimento é pequeno, de 2,2% nos últimos anos, enquanto o mundo bate nos 5%. Por quê?
José Ruiz - Temos que ver as coisas numa perspectiva de longo prazo. Há níveis de inflação a que é preciso chegar antes de aspirar a crescer. À parte os últimos anos (inflação de 6% ou 7%), o Brasil vem tendo há 25 anos baixo crescimento com taxas de inflação médias de 400% anuais, que custaram muita desigualdade social. O problema não é dizer: crescemos pouco porque a inflação é baixa ou porque os objetivos de inflação muito baixa exigem juros altos. Nego-me a admitir isso. O Brasil tem crescido pouco, porque a cicatriz, a memória inflacionária é muito difícil de apagar. O que digo é o Brasil teve que levar a inflação a níveis normais a outros países que estão crescendo e esse processo foi muito custoso em termos de crescimento.

Gazeta Mercantil - As metas de inflação são consideradas muito rígidas.
O importante não é se o número é 4%, 3,5% ou 5,5%. O importante é saber quanto custa ter um Banco Central com credibilidade, num país com a história inflacionária do Brasil. O BC provavelmente pagou um preço há dois, três anos, quando todos queriam baixar os juros a 14%. Disse não, as expectativas de inflação estão elevando-se e tenho novamente que apertar. Naquele momento, demonstrou sua independência política, mostrando que efetivamente levava a sério seu trabalho de fazer a inflação convergir para a meta. O mundo tem uma taxa de inflação de 5%. O Brasil não pode crescer a 7% se sua taxa de inflação é de 8%. Aí, o BC comprou credibilidade. Foi uma decisão muito valente, importante. Provavelmente tirou do Brasil um ponto, 1,5 ponto de crescimento nos últimos dois anos. Mas agora, num momento em que todos aumentam os juros, o brasileiro é o único do mundo que está baixando, diante de uma inflação que deve ficar abaixo de 4%, porque subiu antes. A tarefa do Banco Central não é molestar os políticos aumentando os juros. É, como recomenda a Constituição, manter o valor da moeda e sustentar a estabilidade de preços.

Gazeta Mercantil - Isto vem custando muito aos brasileiros.
Sim, custa. Seria possível reduzir o custo se houvesse mercados mais flexíveis, maior dinamismo empresarial privado, melhor distribuição dos impostos. Nem digo que os impostos são altos. Digo que se poderia aumentar a arrecadação com impostos mais simples. Sei dos problemas polícos, mas tem que fazer. A população acabará se convencen-do de que ter impostos desordenados, complexos, casuísticos, também custa e muito. Mas há outros obstáculos. Apesar da estrutura econômica e do dinamismo da população, é muito difícil fazer negócios no Brasil, que tem um modelo microeconômico muito complicado. O peso do setor público é muito alto e a competição, muito baixa. Isto vai ter que se corrigir. E mais: não dá para pensar em crescer 5% se o Brasil não investir pelo menos 21% do PIB.

Gazeta Mercantil - Cresce o desconforto no Brasil quanto à taxa de câmbio, que desestimula as exportações. O que fazer? O BC deve intervir? O que o senhor faria?
O Banco Central identificou corretamente o problema. Não esqueçamos de que o Brasil recuperou reservas que lhe permitiram pagar o FMI, pagar parte da dívida e, ao mesmo tempo, apreciar sua moeda. De novo, muita gente está vendo só o curto prazo. A moeda se apreciou em relação aos R$ 4 por dólar, mas concordemos que isso é o que o mundo pensava naquele momento, quer dizer, que o Brasil daria calote. Aí valeu a credibilidade do Ministério da Fazenda, que disse: vamos nos comportar bem, respeitar as regras. Mudou o quadro. O BC agiu bem deixando apreciar, isso ajudou a inflação a cair e impediu alta maior dos juros. Agora, lhe permite graduar o descenso dos juros. Creio que o câmbio real hoje deve estar entre R$ 2,20 e R$ 2,35. Quase todos os modelos de avaliação dos fundamentos do país estão aí. Não em R$ 3, nem naquele 1 a 1 argentino.

Gazeta Mercantil - Intervir, não?
O que se deve é evitar que o câmbio, por razões extraordinárias, como entradas de capital, possa no curto prazo cair a R$ 1,80 por dólar. Não creio que esse seja o câmbio de equilíbrio do país. Pode-se intervir em algum momento, por curto tempo. Mas a flexibilidade cambial é muito boa. Diz ao mercado que o BC joga com as regras que diz que joga e não as muda no meio da partida.

Gazeta Mercantil - O senhor defende que se reconheça um "novo modelo" para toda a região. Além da estabilidade macroeconômica e da sustentabilidade financeira, esse novo modelo envolve uma reavaliação do papel do Estado, que supõe: a transição do "laisser-faire do neo-liberalismo" dos anos 1990 para um regime de parcerias público-privadas; um reforço da capacidade regulatória do Estado, com "eventual redefinição" das regras do jogo; políticas de redistribuição de renda, para crescer com mais igualdade; investimentos na área social. O que está acontecendo com os países ricos? Até Davos já colocou esses temas em sua agenda. A pregação de Lula, a partir do Fome Zero, está surtindo efeito?
Creio que, num mundo mais inseguro, sabemos hoje mais sobre os custos da desigualdade. Os latino-americanos também sabem que necessitam de mais coesão. Viver em países tão segmentados, regionalmente e de classes, tem custos. Metade do continente está fora dos mercados, do consumo, e esse contingente tem que ser incorporado. Do nosso ponto de vista, falo do banco, não vamos deixá-los de fora. Já estamos buscando novas formas de fazer negócios. Primeiro, por razões econômicas, depois por razões morais. O que é muito importante. Quando essas razões morais entram cena, elas reforçam minha esperança no futuro do gênero humano.

Gazeta Mercantil - Não há, no mundo rico, uma parcela de hipocrisia nisso?
Suponho que haja de tudo, da hipocrisia à indústria da pobreza. Um historiador de economia, Robert Fogel, Prêmio Nobel (1993), demonstrou que a escravidão era rentável, ao contrário do que todo mundo acreditava, e que só acabou porque era moralmente melhor que isso acontecesse. Dizendo não, a sociedade sairia à procura de outros tipos de relações do trabalho e isso deu lugar ao crescimento dos EUA na segunda metade do século 19. Vivemos hoje uma situação parecida. O que é economicamente ineficiente começa a ser perigoso. Ademais, moralmente o mundo começa a se dar conta de que é um perigo essa diferenciação na renda. A desigualdade na AL só é comparável à da África sub-sahariana. Não é possível. Conseguimos enfrentar o nível de desigualdade da Espanha, que em 1950 era maior que o da AL.

Gazeta Mercantil - O senhor trabalhou no governo de Felipe González, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), que arrumou a casa e preparou a Espanha para os anos de crescimento sustentado que vieram a seguir. Conhecendo bem o PT, o PSDB e alguns de seus políticos, o que pode dizer a eles?
Todos os avanços que a social-democracia conquistou para a Espanha, em termos de educação, saúde, ganhos sociais, investimentos em infra-estrutura, só foram tornados possíveis pela racionalidade econômica. As reformas na economia permitiram que se fizesse tudo o mais. Creio que no Brasil há muita consciência a respeito disso.

kicker: "Nego-me a admitir que o Brasil cresce pouco porque a inflação é baixa; a memória inflacionária é que é muito difícil de apagar"

kicker2: "Creio que o câmbio deve estar entre R$ 2,20 e R$ 2,35. Quase todos os modelos de avaliação estão por aí. Não em R$ 3" (Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 2)(José Roberto Nassar)

Monday, July 17, 2006

Supervisão de Hedge Funds

Segue artigo de Chet Currier - Bloomberg - sobre a supervisão de hedge funds nos EUA.

Hedge Funds Will Be Regulated, One Way or Another: Chet Currier
July 14 (Bloomberg) -- Don't be misled by the recent news that a U.S. court blocked the Securities and Exchange Commission from regulating hedge funds.
The hot-as-a-pistol $1.2 trillion hedge fund business hasn't permanently escaped the clutches of regulators. It has only postponed the inevitable.
As these fast-moving, risk-prone vehicles keep attracting a wider following, they present a higher and higher profile politically as well as financially and economically. In the words of the old jungle metaphor, the higher the monkey climbs the tree the more he exposes his rear.
The SEC's plan mandating that hedge funds register with the agency and submit to random inspections was really quite a cautious step.
``It's the mildest kind of regulation,'' said Arthur Levitt Jr., a former SEC chairman and a director of Bloomberg LP, parent of Bloomberg News. ``If there is a hedge fund scandal, and there probably will be some time in the future, Congress will step in with something much more draconian.''
Court decision or no court decision, scrutiny of hedge funds is increasing from all directions. Morningstar Inc., the Chicago-based mutual-fund and stock research firm, has started tracking investment results and fees at 3,000 of the estimated 8,000 hedge funds now in operation.
Into the Light
``Hedge funds are coming downstream trying to appeal more to Middle America,'' said Don Phillips, a Morningstar managing director. ``You can't do that and operate in the secrecy that this industry has today.''
If politicians, independent researchers and the press aren't enough to contend with, hedge funds also face pressures from their customers -- at least that growing part of their customer base represented by investing institutions operating under the strictures of fiduciary responsibility.
As Paul Atkins, an SEC commissioner, observed recently, many hedge-fund advisers will remain registered at the insistence of their pension-fund clients.
Just possibly, hedge fund managers themselves will also come to see regulation as a beneficial thing. That may seem hard to imagine, especially if you think of the regulation in question as costly, bureaucratic meddling that fails to recognize how the business works and denies fund managers the free hand they need to do their jobs.
Heavy Hand
Regulation can certainly be like that. And hedge funds are a complex business to understand, what with the many different styles and strategies they pursue.
So a key first step in any workable system for regulating hedge funds is to define the term. Where, for starters, can we sensibly draw a line of demarcation between a private individual investor, handling money for a few family members or friends, and a hedge-fund manager?
Sooner or later, these questions will demand to be answered. Sooner may work out better for the hedge-fund business, if it means getting to those answers through a voluntary cooperative effort rather than an inquisition.
Though hedge funds differ from mutual funds in many important ways, the hedge funds can always look to the history of mutual funds for instructive precedent.
Law and Order
The early, wild-and-wooly days of mutual funds and their cousins, closed-end funds, in the 1920s ended in disaster with the Crash of 1929 and the Great Depression of the 1930s.
That set the stage for the Investment Company Act of 1940, which today is acclaimed as an exemplar of good regulation. By shutting the door on such temptations as using funds as a dumping ground for unwanted stocks and bonds, the '40 act made it possible for mutual funds to enjoy storybook growth and prosperity.
In the early 2000s, that prosperity -- indeed, the funds' very image as trustworthy -- proved strong enough to withstand a scandal over trading and sales practices. The SEC, even though it was criticized for being slow to spot the abuses and take action against them, played a key role there. If Congress hadn't been satisfied that a reasonable system of regulation was already in place, it would have imposed one.
Events now are pushing hedge funds toward their own version, in some form, of the 1940 act and SEC regulation. If they don't move willingly in that direction, the day may come when they wish they had.
(Chet Currier is a Bloomberg News columnist. His opinions are his own.)