Básico
Algumas características básicas de hedge funds podem ser encontradas aqui.
Thursday, June 29, 2006
Monday, June 26, 2006
Private Equity
Artigo sobre fundos de venture capital que saiu hoje (26/06) no Valor Econômico.
Fundos iniciam novo ciclo e preparam captação de R$ 5 bi
Catherine Vieira e Altamiro Silva Júnior
26/06/2006
Os fundos de investimentos em participações (FIPs), também conhecidos como de "private equity" estão começando um novo ciclo de investimentos. Na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), já foram informados esse ano a criação de pelo menos dez fundos, que somam mais de R$ 5 bilhões em patrimônio, incluindo os que obtiveram dispensa de registro. Entre as novas carteiras, está o fundo Logística Brasil, de R$ 500 milhões, e o AG Angra Infra-estrutura, de R$ 750 milhões. Os números deste ano superam, de longe, os de 2005, quando foram registrados fundos que somavam R$ 2,1 bilhões. Em 2004, foram R$ 1,42 bilhão. A onda de aberturas de capital de empresas na bolsa - iniciada em 2004 e que ganhou força no ano passado e neste primeiro semestre - ajudou, com os sinais positivos dados aos investidores. Nesse período, das 20 ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) do mercado, os fundos de private equity participaram de 13, o que permitiu vislumbrar para os gestores a porta de saída para os investimentos. Entre elas, estão a administradora de cartões CardSystem, a fabricante de cartões e cheques, American BankNote e a empresa de softwares, Totvs. Esta última vai contar seu "case" em evento na quarta-feira, em São Paulo, promovida pela Associação Brasileira de Private Equity (ABVCap). O desinvestimento, aliás, era a grande preocupação dos participantes desse segmento quando iniciou o primeiro ciclo de investimento, no período de 1995 a 1998, avalia Marcus Regueira, o novo presidente da ABVCap. "É mais um ponto positivo para incentivar uma nova rodada de investimentos e a formação de novos fundos", diz. No Brasil, as estimativa são de que os fundos já levantaram mais de US$ 4 bilhões nos últimos 12 meses com ofertas de ações. Um levantamento da Emerging Markets Private Equity Association (Empea), com sede em Washington, mostra que isso é uma tendência entre todos os países emergentes. A entidade estima que os IPOs renderam US$ 21,2 bilhões para os private equity em 2005, o triplo do ano anterior. Além disso, os agentes do mercado conseguiram mais recentemente maturar a nova legislação. Apesar de existirem sob a forma de estruturas "offshore" ou como fundos de empresas emergentes ou mesmo fundos de ações tradicionais, os investimentos em "private equity" no Brasil só ganharam sua formatação própria por meio da Instrução 391, editada por Luiz Leonardo Cantidiano, então presidente da CVM, em julho de 2003. "Houve um período de discussão e preparação nos últimos anos, alguns fundos que estão sendo registrados já vinham sendo discutidos há algum tempo e agora se concretizam", lembra o próprio Cantidiano, agora à frente do escritório Motta, Fernandes Rocha Advogados. "Temos recebido consultas. Muitas empresas perceberam que os concorrentes estão indo a mercado ou a investidores de private equity e estão conseguindo captar e crescer, então isso gera um interesse maior por esses mecanismos", diz. O advogado Antonio Felix de Araujo Cintra, sócio do Tozzini, Freire, Teixeira e Silva Advogados concorda. Ele acredita inclusive, que a volatilidade e a turbulência que se instalaram no mercado desde maio, atrapalhando as novas ofertas de ações, favorecem, de certa forma, o novo ciclo dos fundos de participação. "Antes, o mercado estava tão propício, que as empresas, independentemente do perfil e de já ter passado antes por um investidor de private equity, já iam direto para o Novo Mercado abrir capital", disse Felix, lembrando que o ciclo mais eficiente para acessar o mercado de capitais é a empresa passar por uma transição preparatória num fundo de participações antes da listagem em bolsa. Neste contexto, a atual queda das bolsas vai ajudar os fundos de private equity, avalia Alvaro Gonçalves, sócio da gestora Stratus Banco de Negócios e ex-presidente da ABVCap. "As empresas vão ter consciência de que precisam se preparar mais e melhor para ir para ao mercado", afirma. E nada melhor que um fundo de private equity para ajudar nessa preparação. "O mercado vai ficar mais seletivo e só empresas bem preparadas terão sucesso", completa. Para Felix, do Tozzini, a turbulência recente não prejudica tanto os FIPs porque o investimento destes fundos é de longo prazo, de 5 a 10 anos. "O importante foi ter a confiança de que há janela de saída, as turbulências são normais, porque janelas de mercado abrem e fecham, o problema do Brasil é que ela fechava demais." De acordo com Luiz Eugênio Figueiredo, diretor da Rio Bravo, um novo ciclo realmente pode estar se desenhando no segmento no Brasil. Ele lembra que antes havia dúvidas sobre o momento do desinvestimento e também houve um período de adaptação à legislação. "Entre montar o fundo, iniciar a captação e adequar os regulamentos era um processo que em muitos casos durou mais de dois anos", observa Figueiredo. As coisas já começam a mudar, avalia. A superintendente de registros em exercício da CVM, Flávia Mouta Fernandes, diz que há mais FIPs chegando à autarquia e que cada vez menos são solicitadas modificações nos regulamentos das carteiras. Para Figueiredo, da Rio Bravo, a tendência é que daqui para frente o processo fique mais ágil. "Há mais disposição dos investidores e já se encontraram caminhos para fazer os regulamentos", diz o executivo, que está montando também um FIP na Rio Bravo voltado para a área de infra-estrutura e logística, que deve captar R$ 250 milhões.
Setores de biotecnologia, varejo e infra-estrutura devem atrair recursos
De São Paulo e do Rio
26/06/2006
A nova rodada de investimentos dos fundos de private equity será mais diversificada que a primeira, avalia Álvaro Gonçalves, sócio do Stratus Banco de Negócios e conselheiro da Associação Brasileira de Private Equity (ABVCap). "O ciclo anterior ficou muito concentrado em internet e privatizações", diz. Para este novo ciclo, setores como biotecnologia e varejo, além do agronegócio e infraestrutura devem ganhar mais atenção dos gestores que avaliam oportunidades de investimentos. A estimativa é que a infra-estrutura (incluindo a área de logística) fique com a maior parte dos aportes. O Stratus, por exemplo, está lançando um fundo só para o setor de biotecnologia. No agronegócio, a gigante AIG Capital, comprou recentemente uma participação no frigorífico gaúcho Mercosul.
Outra preocupação do setor é mostrar boas empresas brasileiras para os investidores estrangeiros. A ABVCap fará em setembro apresentações para grandes investidores dos Estados Unidos para mostrar oportunidades de investimento no Brasil. Segundo Marcus Regueira, o presidente da ABVCap, apesar do crescimento pífio do PIB brasileiro, há setores da economia e regiões do país com desempenho muito melhor e que são desconhecidos dos estrangeiros. Entre eles, ele cita o setor exportador, tecnológico e o varejo. "Temos setores com crescimento semelhante a China e Índia", afirma. As apresentações nos EUA estão orçadas em R$ 1,8 milhão, dos quais cerca de 40% virão do governo federal. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também está aprimorando suas estatísticas para o setor. A partir do fim deste mês, os FIPs informados à CVM passam a ter todos os dados consolidados e publicados no site da autarquia. Com isso, será possível saber qual o montante total que está hoje alocado nesses fundos. Por enquanto, já se pode ver no site da CVM que há 33 fundos em operação, mas os valores totais ainda não estão consolidados. "Agora, os gestores estão começando a enviar essas informações periódicas e acredito que até o fim do mês isso já estará consolidado e disponível", disse Flavia Fernandes, superintendente de registro em exercício. (ASJ e CV)
Artigo sobre fundos de venture capital que saiu hoje (26/06) no Valor Econômico.
Fundos iniciam novo ciclo e preparam captação de R$ 5 bi
Catherine Vieira e Altamiro Silva Júnior
26/06/2006
Os fundos de investimentos em participações (FIPs), também conhecidos como de "private equity" estão começando um novo ciclo de investimentos. Na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), já foram informados esse ano a criação de pelo menos dez fundos, que somam mais de R$ 5 bilhões em patrimônio, incluindo os que obtiveram dispensa de registro. Entre as novas carteiras, está o fundo Logística Brasil, de R$ 500 milhões, e o AG Angra Infra-estrutura, de R$ 750 milhões. Os números deste ano superam, de longe, os de 2005, quando foram registrados fundos que somavam R$ 2,1 bilhões. Em 2004, foram R$ 1,42 bilhão. A onda de aberturas de capital de empresas na bolsa - iniciada em 2004 e que ganhou força no ano passado e neste primeiro semestre - ajudou, com os sinais positivos dados aos investidores. Nesse período, das 20 ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) do mercado, os fundos de private equity participaram de 13, o que permitiu vislumbrar para os gestores a porta de saída para os investimentos. Entre elas, estão a administradora de cartões CardSystem, a fabricante de cartões e cheques, American BankNote e a empresa de softwares, Totvs. Esta última vai contar seu "case" em evento na quarta-feira, em São Paulo, promovida pela Associação Brasileira de Private Equity (ABVCap). O desinvestimento, aliás, era a grande preocupação dos participantes desse segmento quando iniciou o primeiro ciclo de investimento, no período de 1995 a 1998, avalia Marcus Regueira, o novo presidente da ABVCap. "É mais um ponto positivo para incentivar uma nova rodada de investimentos e a formação de novos fundos", diz. No Brasil, as estimativa são de que os fundos já levantaram mais de US$ 4 bilhões nos últimos 12 meses com ofertas de ações. Um levantamento da Emerging Markets Private Equity Association (Empea), com sede em Washington, mostra que isso é uma tendência entre todos os países emergentes. A entidade estima que os IPOs renderam US$ 21,2 bilhões para os private equity em 2005, o triplo do ano anterior. Além disso, os agentes do mercado conseguiram mais recentemente maturar a nova legislação. Apesar de existirem sob a forma de estruturas "offshore" ou como fundos de empresas emergentes ou mesmo fundos de ações tradicionais, os investimentos em "private equity" no Brasil só ganharam sua formatação própria por meio da Instrução 391, editada por Luiz Leonardo Cantidiano, então presidente da CVM, em julho de 2003. "Houve um período de discussão e preparação nos últimos anos, alguns fundos que estão sendo registrados já vinham sendo discutidos há algum tempo e agora se concretizam", lembra o próprio Cantidiano, agora à frente do escritório Motta, Fernandes Rocha Advogados. "Temos recebido consultas. Muitas empresas perceberam que os concorrentes estão indo a mercado ou a investidores de private equity e estão conseguindo captar e crescer, então isso gera um interesse maior por esses mecanismos", diz. O advogado Antonio Felix de Araujo Cintra, sócio do Tozzini, Freire, Teixeira e Silva Advogados concorda. Ele acredita inclusive, que a volatilidade e a turbulência que se instalaram no mercado desde maio, atrapalhando as novas ofertas de ações, favorecem, de certa forma, o novo ciclo dos fundos de participação. "Antes, o mercado estava tão propício, que as empresas, independentemente do perfil e de já ter passado antes por um investidor de private equity, já iam direto para o Novo Mercado abrir capital", disse Felix, lembrando que o ciclo mais eficiente para acessar o mercado de capitais é a empresa passar por uma transição preparatória num fundo de participações antes da listagem em bolsa. Neste contexto, a atual queda das bolsas vai ajudar os fundos de private equity, avalia Alvaro Gonçalves, sócio da gestora Stratus Banco de Negócios e ex-presidente da ABVCap. "As empresas vão ter consciência de que precisam se preparar mais e melhor para ir para ao mercado", afirma. E nada melhor que um fundo de private equity para ajudar nessa preparação. "O mercado vai ficar mais seletivo e só empresas bem preparadas terão sucesso", completa. Para Felix, do Tozzini, a turbulência recente não prejudica tanto os FIPs porque o investimento destes fundos é de longo prazo, de 5 a 10 anos. "O importante foi ter a confiança de que há janela de saída, as turbulências são normais, porque janelas de mercado abrem e fecham, o problema do Brasil é que ela fechava demais." De acordo com Luiz Eugênio Figueiredo, diretor da Rio Bravo, um novo ciclo realmente pode estar se desenhando no segmento no Brasil. Ele lembra que antes havia dúvidas sobre o momento do desinvestimento e também houve um período de adaptação à legislação. "Entre montar o fundo, iniciar a captação e adequar os regulamentos era um processo que em muitos casos durou mais de dois anos", observa Figueiredo. As coisas já começam a mudar, avalia. A superintendente de registros em exercício da CVM, Flávia Mouta Fernandes, diz que há mais FIPs chegando à autarquia e que cada vez menos são solicitadas modificações nos regulamentos das carteiras. Para Figueiredo, da Rio Bravo, a tendência é que daqui para frente o processo fique mais ágil. "Há mais disposição dos investidores e já se encontraram caminhos para fazer os regulamentos", diz o executivo, que está montando também um FIP na Rio Bravo voltado para a área de infra-estrutura e logística, que deve captar R$ 250 milhões.
Setores de biotecnologia, varejo e infra-estrutura devem atrair recursos
De São Paulo e do Rio
26/06/2006
A nova rodada de investimentos dos fundos de private equity será mais diversificada que a primeira, avalia Álvaro Gonçalves, sócio do Stratus Banco de Negócios e conselheiro da Associação Brasileira de Private Equity (ABVCap). "O ciclo anterior ficou muito concentrado em internet e privatizações", diz. Para este novo ciclo, setores como biotecnologia e varejo, além do agronegócio e infraestrutura devem ganhar mais atenção dos gestores que avaliam oportunidades de investimentos. A estimativa é que a infra-estrutura (incluindo a área de logística) fique com a maior parte dos aportes. O Stratus, por exemplo, está lançando um fundo só para o setor de biotecnologia. No agronegócio, a gigante AIG Capital, comprou recentemente uma participação no frigorífico gaúcho Mercosul.
Outra preocupação do setor é mostrar boas empresas brasileiras para os investidores estrangeiros. A ABVCap fará em setembro apresentações para grandes investidores dos Estados Unidos para mostrar oportunidades de investimento no Brasil. Segundo Marcus Regueira, o presidente da ABVCap, apesar do crescimento pífio do PIB brasileiro, há setores da economia e regiões do país com desempenho muito melhor e que são desconhecidos dos estrangeiros. Entre eles, ele cita o setor exportador, tecnológico e o varejo. "Temos setores com crescimento semelhante a China e Índia", afirma. As apresentações nos EUA estão orçadas em R$ 1,8 milhão, dos quais cerca de 40% virão do governo federal. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também está aprimorando suas estatísticas para o setor. A partir do fim deste mês, os FIPs informados à CVM passam a ter todos os dados consolidados e publicados no site da autarquia. Com isso, será possível saber qual o montante total que está hoje alocado nesses fundos. Por enquanto, já se pode ver no site da CVM que há 33 fundos em operação, mas os valores totais ainda não estão consolidados. "Agora, os gestores estão começando a enviar essas informações periódicas e acredito que até o fim do mês isso já estará consolidado e disponível", disse Flavia Fernandes, superintendente de registro em exercício. (ASJ e CV)
Wednesday, June 21, 2006
Neo
Notícia que saiu hoje na Gazeta Mercantil sobre um novo fundo da Neo.
Neo Investimentos lança multimercado
São Paulo, 21 de Junho de 2006 - A Neo Investimentos abre para captação um fundo multimercado com estratégia macro, ou seja, que busca antecipar movimentos do mercado, nos segmentos de juros, câmbio, Bolsa, títulos de dívida externa, entre outros. Com aplicação mínima de R$ 25 mil, a carteira, que já reúne patrimônio de R$ 3,5 milhões, tem como meta uma rentabilidade de 140% a 150% do CDI (o juro interbancário). Marcelo Cabral, sócio da gestora independente, reconhece que o momento é ruim para lançar uma carteira direcional - a volatilidade dos ativos dificulta projeções de cenários -, mas afirma que o objetivo da Neo é ampliar sua linha de produtos e firmar-se também como uma casa de gestão com enfoque macroeconômico. Esse é o terceiro fundo da Neo, criada em julho de 2003. O Neo Multi Estratégia, criado em agosto do mesmo ano, é um fundo que busca distorções de preços em operações de arbitragem nos mercados locais de juros, câmbio e Bolsa, tanto no mercado à vista quanto nos seus derivativos. Com patrimônio líquido de R$ 400 milhões, acumulava no ano até o dia 19 rentabilidade de 8,08%, contra 7,23% do CDI. Já o Neo Long Short, aberto para captação em novembro de 2004, adota estratégias de arbitragem no mercado de ações e tem baixa correlação com a Bolsa, Com volume de R$ 250 milhões, o fundo está com um retorno de 7,89% no ano. O fundo macro, segundo Cabral, adota duas estratégias direcionais, uma que busca ganhos em operações de curto prazo, e outra que olha os movimentos de mais longo prazo. Para lançar o produto, a Neo reforçou sua estrutura. Passou a contar com a consultoria do economista Márcio Garcia e contratou mais um economista. (Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 3)(Alessandra Bellotto)
Notícia que saiu hoje na Gazeta Mercantil sobre um novo fundo da Neo.
Neo Investimentos lança multimercado
São Paulo, 21 de Junho de 2006 - A Neo Investimentos abre para captação um fundo multimercado com estratégia macro, ou seja, que busca antecipar movimentos do mercado, nos segmentos de juros, câmbio, Bolsa, títulos de dívida externa, entre outros. Com aplicação mínima de R$ 25 mil, a carteira, que já reúne patrimônio de R$ 3,5 milhões, tem como meta uma rentabilidade de 140% a 150% do CDI (o juro interbancário). Marcelo Cabral, sócio da gestora independente, reconhece que o momento é ruim para lançar uma carteira direcional - a volatilidade dos ativos dificulta projeções de cenários -, mas afirma que o objetivo da Neo é ampliar sua linha de produtos e firmar-se também como uma casa de gestão com enfoque macroeconômico. Esse é o terceiro fundo da Neo, criada em julho de 2003. O Neo Multi Estratégia, criado em agosto do mesmo ano, é um fundo que busca distorções de preços em operações de arbitragem nos mercados locais de juros, câmbio e Bolsa, tanto no mercado à vista quanto nos seus derivativos. Com patrimônio líquido de R$ 400 milhões, acumulava no ano até o dia 19 rentabilidade de 8,08%, contra 7,23% do CDI. Já o Neo Long Short, aberto para captação em novembro de 2004, adota estratégias de arbitragem no mercado de ações e tem baixa correlação com a Bolsa, Com volume de R$ 250 milhões, o fundo está com um retorno de 7,89% no ano. O fundo macro, segundo Cabral, adota duas estratégias direcionais, uma que busca ganhos em operações de curto prazo, e outra que olha os movimentos de mais longo prazo. Para lançar o produto, a Neo reforçou sua estrutura. Passou a contar com a consultoria do economista Márcio Garcia e contratou mais um economista. (Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 3)(Alessandra Bellotto)
Tuesday, June 20, 2006
Polo
Foi publicada hoje a posição consolidada dos fundos Polo Norte e Polo FIA. É interessante notar como há uma tendência de redução da exposição líquida (ativos - passivos) dos dois fundos. No Polo Norte a exposição líquida saiu de 12,3% em Março para 8,5% em Junho. No Polo FIA, a exposição líquida caiu de 25,6% em Março para 21,8% em Junho.
Foi publicada hoje a posição consolidada dos fundos Polo Norte e Polo FIA. É interessante notar como há uma tendência de redução da exposição líquida (ativos - passivos) dos dois fundos. No Polo Norte a exposição líquida saiu de 12,3% em Março para 8,5% em Junho. No Polo FIA, a exposição líquida caiu de 25,6% em Março para 21,8% em Junho.
Wednesday, June 14, 2006
Nitor
Saiu hoje uma matéria no Valor Econômico sobre a entrada de Reinaldo Le Grazie (ex-Lloyds Bank) parea reforçar a equipe na área macroeconômica. A Nitor está lançando o Total 30, que além de ações (especialidade da casa) também terá estratégias em juros e câmbio.
Saiu hoje uma matéria no Valor Econômico sobre a entrada de Reinaldo Le Grazie (ex-Lloyds Bank) parea reforçar a equipe na área macroeconômica. A Nitor está lançando o Total 30, que além de ações (especialidade da casa) também terá estratégias em juros e câmbio.
Performances de Junho
As performances neste começo de mês têm sido bastante diversificadas. A Quest decidiu reduzir a posição em Bolsa e isso parece que está beneficiando a sua rentabilidade. Os fundos da GP, por outro lado, estão rodando abaixo do CDI (Petrópolis e Araras). A Gap também (Multiportfólio = 0,29%, Hedge = 0,38% e Long Short = 0,24%). Na Fides, o Long Short Plus (0,79%) está melhor que o Long Short (0,40%). O Principia Hedge Plus está acima do CDI (0,55%), mas todos os fundos da ARX estão com rentabilidade abaixo do CDI. Os fundos da Fator estão tendo uma recuperação, depois de alguns meses de decepção (Arbitragem = 0,56%). O Pátria Hedge parece ter encontrado o seu caminho, em um mercado bastante turbulento e está rendendo 0,71%. O JGP está baixo do CDI (0,27%) e o Claritas continua sofrendo, com seus fundos apresentando rentabilidade negativa (Hedge = -0,27%, Hedge 30 = -0,28% e Long Short = -0,45%). As performances referem-se a quotas até o dia 13/06, sendo que o CDI usado para comparação é de 0,51%.
As performances neste começo de mês têm sido bastante diversificadas. A Quest decidiu reduzir a posição em Bolsa e isso parece que está beneficiando a sua rentabilidade. Os fundos da GP, por outro lado, estão rodando abaixo do CDI (Petrópolis e Araras). A Gap também (Multiportfólio = 0,29%, Hedge = 0,38% e Long Short = 0,24%). Na Fides, o Long Short Plus (0,79%) está melhor que o Long Short (0,40%). O Principia Hedge Plus está acima do CDI (0,55%), mas todos os fundos da ARX estão com rentabilidade abaixo do CDI. Os fundos da Fator estão tendo uma recuperação, depois de alguns meses de decepção (Arbitragem = 0,56%). O Pátria Hedge parece ter encontrado o seu caminho, em um mercado bastante turbulento e está rendendo 0,71%. O JGP está baixo do CDI (0,27%) e o Claritas continua sofrendo, com seus fundos apresentando rentabilidade negativa (Hedge = -0,27%, Hedge 30 = -0,28% e Long Short = -0,45%). As performances referem-se a quotas até o dia 13/06, sendo que o CDI usado para comparação é de 0,51%.
Monday, June 12, 2006
Outra mudança no Gávea
Depois da saída de Luiz Fernando Figueiredo, agora é a vez de Ilan Goldfajn. Veja a abaixo a nota que saiu no Valor Econômico do dia 9 de Junho.
Ilan Goldfajn deixa a Gávea
Sócio do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, na Gávea Investimento, o ex-diretor do BC Ilan Goldfajn, comunicou ontem sua saída da administradora de fundos. Ambos tiveram o maior cuidado de anunciar a separação, que, conforme garantiram, foi totalmente amigável. Fraga explicou que mesmo antes de Ilan entrar na sociedade, eles discutiram a possibilidade de que essa fosse uma experiência temporária, já que tanto um quanto o outro têm experiências similares e são do tipo que "põe a mão na massa" e esse perfil poderia acabar prejudicando o trabalho. "Mas na época decidimos que valeria a pena ainda que fosse por um tempo". Antes que ocorresse algum tipo de tensão, eles decidiram que já era a hora da separação, "o que ocorreu de forma aberta e leal", disse Fraga.
Ilan assegurou que "não chegou a haver qualquer tipo de tensão porque o cuidado foi primeiro com a amizade". Os dois prosseguirão dividindo o curso de macroeconomia III do mestrado da PUC-Rio. Ilan ainda não definiu o que vai fazer e diz que está avaliando as opções. Por enquanto, continuará com suas atividades acadêmicas e com a diretoria da Casa das Garças.
É o segundo ex-diretor do Banco Central que deixa a Gávea. No ano passado, Luiz Fernando Figueiredo saiu e fundou sua própria administradora, a Mauá Investimentos. "É a vida", comentou o ex-presidente do BC. "Não tenho dúvida de que do mesmo jeito que Luiz Fernando se deu muito bem, desenvolveu um trabalho de primeira, o Ilan vai fazer a mesma coisa. Eu não tenho vocação para 'chairman'. Gosto de arregaçar as mangas e fazer as coisas. O Ilan também. E é isso".
Depois da saída de Luiz Fernando Figueiredo, agora é a vez de Ilan Goldfajn. Veja a abaixo a nota que saiu no Valor Econômico do dia 9 de Junho.
Ilan Goldfajn deixa a Gávea
Sócio do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, na Gávea Investimento, o ex-diretor do BC Ilan Goldfajn, comunicou ontem sua saída da administradora de fundos. Ambos tiveram o maior cuidado de anunciar a separação, que, conforme garantiram, foi totalmente amigável. Fraga explicou que mesmo antes de Ilan entrar na sociedade, eles discutiram a possibilidade de que essa fosse uma experiência temporária, já que tanto um quanto o outro têm experiências similares e são do tipo que "põe a mão na massa" e esse perfil poderia acabar prejudicando o trabalho. "Mas na época decidimos que valeria a pena ainda que fosse por um tempo". Antes que ocorresse algum tipo de tensão, eles decidiram que já era a hora da separação, "o que ocorreu de forma aberta e leal", disse Fraga.
Ilan assegurou que "não chegou a haver qualquer tipo de tensão porque o cuidado foi primeiro com a amizade". Os dois prosseguirão dividindo o curso de macroeconomia III do mestrado da PUC-Rio. Ilan ainda não definiu o que vai fazer e diz que está avaliando as opções. Por enquanto, continuará com suas atividades acadêmicas e com a diretoria da Casa das Garças.
É o segundo ex-diretor do Banco Central que deixa a Gávea. No ano passado, Luiz Fernando Figueiredo saiu e fundou sua própria administradora, a Mauá Investimentos. "É a vida", comentou o ex-presidente do BC. "Não tenho dúvida de que do mesmo jeito que Luiz Fernando se deu muito bem, desenvolveu um trabalho de primeira, o Ilan vai fazer a mesma coisa. Eu não tenho vocação para 'chairman'. Gosto de arregaçar as mangas e fazer as coisas. O Ilan também. E é isso".
Thursday, June 01, 2006
Maio, ainda
O stress de Maio confirmou que tanto o Direcional quanto o Hedging-Griffo Verde são fundos que tradicionalmente vão bem quando o mercado vai mal, como se pode ver no ranking do post anterior. O Direcional foi o único fundo Macro que conseguiu ficar acima do CDI no mês. A decepção ficou por conta do JGP Hedge, que caiu -1,16%.
O stress de Maio confirmou que tanto o Direcional quanto o Hedging-Griffo Verde são fundos que tradicionalmente vão bem quando o mercado vai mal, como se pode ver no ranking do post anterior. O Direcional foi o único fundo Macro que conseguiu ficar acima do CDI no mês. A decepção ficou por conta do JGP Hedge, que caiu -1,16%.
Stress
O mês de Maio foi bastante nervoso para o mercado devido ao comunicado do Fed após a decisão de aumentar a taxa de juros americana em 0,25%. Os mercados externos entenderam que as taxas de juros poderiam subir acima do esperado, levando a Bolsa a cair e os Treasuries a subir. Os mercados aqui sentiram muito com a saída dos estrangeiros pois houve um "flight to quality". Não só a Bolsa sentiu (caiu 9,50%), mas ta,bém o Real (desvalorizou-se em 10%) e os juros dos títulos em IPCA, que subiram.
Fundos com pior desempenho no mês de Maio foram:
- Claritas Hedge30: -8,11%
- Claritas Hedge: -7,74%
- Hedging Griffo Strategy Long Short: -3,40%
- Claritas Long Short: -1,71%
- Polo Norte: -1,45%
- JGP Hedge: -1,16%
- Mauá Hedge: -1,16%
- Fidúcia Emerald: -1,09%
- Quest I: -1,09%
- ARX Plus: -0,76%
- Fides Long Short: -0,44%
- ARX Extra: -0,26%
- Fator Arbitragem: -0,10%
Fundos com desempenho positivo, mas abaixo do CDI:
- IP Equities Hedge: 0,21%
- Gap Multiportfolio: 0,24%
- Pactual Hedge: 0,60%
- Schroders Multistrategy: 0,96%
- Pactual High Yield: 0,99%
- CSAM Portfolio Plus: 1,05%
- Fama Sniper: 1,10%
- Hedging-Griffo Verde: 1,27%
Fundos com melhor desempenho (acima do CDI):
- Neo Multiestrategy: 1,34%
- Pátria Hedge: 1,42%
- ARX Long Short: 1,44%
- CSAM Long Short: 2,14%
- Neo Long Short: 2,27%
- Gap Long Short: 2,31%
- Direcional: 4,25%
O mês de Maio foi bastante nervoso para o mercado devido ao comunicado do Fed após a decisão de aumentar a taxa de juros americana em 0,25%. Os mercados externos entenderam que as taxas de juros poderiam subir acima do esperado, levando a Bolsa a cair e os Treasuries a subir. Os mercados aqui sentiram muito com a saída dos estrangeiros pois houve um "flight to quality". Não só a Bolsa sentiu (caiu 9,50%), mas ta,bém o Real (desvalorizou-se em 10%) e os juros dos títulos em IPCA, que subiram.
Fundos com pior desempenho no mês de Maio foram:
- Claritas Hedge30: -8,11%
- Claritas Hedge: -7,74%
- Hedging Griffo Strategy Long Short: -3,40%
- Claritas Long Short: -1,71%
- Polo Norte: -1,45%
- JGP Hedge: -1,16%
- Mauá Hedge: -1,16%
- Fidúcia Emerald: -1,09%
- Quest I: -1,09%
- ARX Plus: -0,76%
- Fides Long Short: -0,44%
- ARX Extra: -0,26%
- Fator Arbitragem: -0,10%
Fundos com desempenho positivo, mas abaixo do CDI:
- IP Equities Hedge: 0,21%
- Gap Multiportfolio: 0,24%
- Pactual Hedge: 0,60%
- Schroders Multistrategy: 0,96%
- Pactual High Yield: 0,99%
- CSAM Portfolio Plus: 1,05%
- Fama Sniper: 1,10%
- Hedging-Griffo Verde: 1,27%
Fundos com melhor desempenho (acima do CDI):
- Neo Multiestrategy: 1,34%
- Pátria Hedge: 1,42%
- ARX Long Short: 1,44%
- CSAM Long Short: 2,14%
- Neo Long Short: 2,27%
- Gap Long Short: 2,31%
- Direcional: 4,25%
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